domingo, junho 11, 2006

Histórias dos amigos dos meus amigos

Você, que cometeu a imprudência de me contar alguma história sem nem ao menos me pedir segrêdo, não tema. Esta pode nem ser a sua história. Afinal tenho outros amigos dos amigos tão desmantelados quanto os seus amigos ou mais até..

Guarde segredo
Como já escreveu o inglês Aldous Huxley, após muitos verões "também o cisne morre". E após alguns invernos reaparecem as Histórias dos amigos dos meus amigos. Na verdade as histórias são dos amigos mas eu não quis ser muito direto. Usei o subterfúgio dos amigos dos meus amigos. E reaparece também o Seu Lalo, que já estava sedimentando.
Existem muitas lendas. Diz-se que se você quiser divulgar uma notícia com bastante eficiência basta procurar a pessoa certa, dizer-lhe do que se trata e... pedir segredo. Muitos não acreditam mas eu asseguro que é assim que funciona. Contou-me o Quenídio. O nome não é fictício, nem o personagem, Apenas o nome peguei emprestado. Quenídio era o pai da noiva de um colega da Refinaria Duque de Caxias, da Petrobrás. Estava lá no convite anexado no quadro de avisos da Unidade. Um gaiato antepôs um breve sufixo: ara. E ficou AraQuenídio. Uma maldade.
E assim é que o nosso presumido Quenídio tinha um fato novo para contar e escolheu a pessoa certa. Isso digo eu. Porque na verdade Quenídio pensou que o assunto iria morrer ali. Contou e pediu segredo. Não sabia que o Epaminondas - vamos dar-lhe esse nome - era a pessoa certa para ecoar a novidade. Não fez de caso pensado. Não se passaram dois dias e o Epaminondas volta ao Quenídio, conta-lhe o caso e... pede segredo.
- Mas seu f.d.p., disse o Quenídio, se eu mesmo te contei isso e pedi segredo! Na certa você espalhou na firma toda.
Então, meus amados, se tiverem um segredo, não contem a ninguém. Se quiserem divulgar, procurem o Epaminondas.