sexta-feira, maio 19, 2006

Só vale o que está escrito


Hoje eu regressava da minha mesopotâmica e semanal missão de proporcionar prazer aos meus clientes e amigos trazendo os maravilhosos queijos de Paraíba do Sul. A meio caminho peguei um trânsito num trecho de subidas e descidas devido à lentidão de caminhões que iam à frente. Eram dois ou três caminhões e quatro automóveis, incluindo minha Veraneio e havia um caminhão atrás de mim. Nenhuma chance para ultrapassagens. Desse modo deixei uma distância mais que razoável entre mim e o carro à frente, o que bastou ao caminhão para me ultrapassar ocupando aquele espaço. Pressa sem muita lógica. Só dois ou três quilômetros adiante verifiquei que ele estava realmente apressado - ultrapassou dois caminhôes (os automóveis já estavam longe). Fui junto e também tomei sua frente. E agora revelo a vocês a frase do seu para-choque. Tirem suas conclusões. "Hoje tô sem pressa. Minha sogra está lá em casa". Nesse particular o jogo do bicho é que está certo. Só vale o que está escrito.