terça-feira, dezembro 20, 2005

Histórias dos amigos dos meus amigos

Você, que cometeu a imprudência de me contar alguma história sem nem ao menos me pedir segrêdo, não tema. Esta pode nem ser a sua história. Afinal tenho outros amigos dos amigos tão desmantelados quanto os seus amigos ou mais até..

No tempo em que não existia exame de DNA

Vocês sabem, meus personagens são fictícios. Não posso abrir as páginas do meu livro secreto. Primeiro porque se vocês soubessem de quem se trata, qual o habitante dessas mal traçadas linhas ninguém iria acreditar. É um doce de criatura. Tão bondoso quanto ingênuo. Mas um doce.de criatura. Segundo porque... porque mesmo? Não lembro mais. Ele também é muito esquecido.
Seu nome??? Vocês estão loucos. Personagem fictício não tem nome. Dêem o nome que quiserem. Eufrates, Pafúncio, Epaminondas ou até mesmo Tibúrcio. Não importa. O principal é o tema desta estória insólita.
Duas famílias. Há muita gente que não aguenta sequer com uma. Porém, acreditem, muitos há com duas ou mais famílias. Geralmente a segunda família é contida, mais dedicada ao prazer, nunca à procriação. Mas acontece. E aconteceu. A segunda família estava crescendo. Até que apareceu a dúvida. Será que essa criança é mesmo meu filho? E da dúvida sobreveio a indagação, a ânsia do esclarecimento.
- Benhe, essa criança é minha mesmo?
- Ué, porque essa pergunta?
- Não sei. Tô perguntando.
- Claro que é seu. Só com você que eu transo sem camisinha.