César Stones
Deu na Revista Arca da Igreja Universal. Ué, eles não cuidam só de religião?...Carioca dança com os Rolling Stones e a crise na saúde
População ainda sonha em ter “satisfaction” no atendimento das unidades médicas do município
A crise na saúde se agrava no município do Rio de Janeiro. Continua a falta de recursos humanos, materiais e de equipamentos nas unidades administradas pela Prefeitura. Num recente artigo, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), o psiquiatra Paulo César Geraldes, revela que “nos postos de saúde da capital fluminense, como, por exemplo, o da Gávea, na Zona Sul da cidade, faltam recursos humanos; nos hospitais Souza Aguiar (Centro) e Miguel Couto (Gávea), faltam equipamentos e condições ambientais mínimas até para realizar cirurgias (entre outros problemas, não há ar condicionado); e no Hospital Salgado Filho (Méier, Zona Norte), a emergência não funciona pois não existem médicos contratados”. O dirigente denuncia que “a incompetência gestora municipal está declarada na tentativa de se terceirizar o funcionamento do Hospital do Acari (na Zona Norte), pois o município, confessando sua incapacidade de colocar em atividade a unidade, tenta escamotear sua responsabilidade, passando para o setor privado a administração do setor de Saúde”. Para Paulo César Geraldes, uma medida “inconstitucional, ilegal e, sobretudo, prejudicial para a população, pois inverte a equação do lucro social, para o lucro econômico financeiro”. O curioso é que o prefeito César Maia e o secretário Municipal de Saúde, Ronaldo Cezar Coelho, dizem que faltam recursos para o setor, mas, ao que parece, estes sobram na área da cultura.
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